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As cores da zebra são preta e branca, e a zebra mais conhecida no momento tem nome: Mazembe. Mas o time do Congo não foi uma zebra boba, pelo contrário, muito consciente por sinal. Ao contrários das seleções africanas que costumamos ver nos mundiais, o Mazembe é um time africano organizado, para 'queimar' a língua de Alecsandro que falou na véspera que seu adversário não tinha uma tática forte. O diferencial do Mazembe foi a paciência, que não se incomodou com as muitas chances perdidas pelo Internacional. O Internacional estava apressado, sem trabalho de bola, finalizou todas as vezes sem sucesso, com grande atuação também do goleiro congolês. No segundo tempo o castigo para o time brasileiro. Kabangu aos 7 minutos chutou de dentro da área, sem marcação para os fundos da rede, surpreendendo o time gaúcho. Após o gol, pressão colorada até o fim do jogo, sem efeito. O baque ainda foi maior quando Kaluyituka aos 40 da etapa final fez o segundo para o Mazembe; estado de euforia para os africanos; estado de choque para os brasileiros. Roth mandou o Inter atacar de todas as formas, as suas alterações indicaram o nervosismo do time. Sem organização, sem ter a experiência do mesmo Inter da Libertadores, o Mazembe superou o favorito com a calma necessária.
Alerta para os italianos da Internazionale, que agora já sabem que não tem vaga garantida na final contra o Mazembe, e, que o Seongnam tem futebol sim para surpreender, levando em consideração também a má fase do clube italiano.
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